segunda-feira, 29 de abril de 2013

DIA INTERNACIONAL DA DANÇA

Hoje  é o dia internacional da dança 
 Sou bailarina á 6 anos desde do ano passado faço parte da  Cia Holos de dança grupo de dança inclusiva com cadeira  de rodas . Dançar é um direito de todos seja deficiente ou não . Todos nós somos capazes de ser um ótimo bailarino desde que nos esforcemos  e tenhamos um excelente profissional . Durante estes 6 anos sendo bailarina aprendi muitas coisas  e tive a oportunidade de conhecer várias pessoas todas as pessoas que eu conheci e continuo conhecendo elas se tornaram muito especiais para mim. Através da dança eu pude conhecer e conviver  com pessoas especiais  e com uma grande profissional chamada Soyane Vargas  . 
Soyane é uma pessoa muito especial para mim. Ela me ensinou a conviver com outras pessoas que tem  outros tipos de deficiência  e com pessoas sem deficiência  . Soyane  me ensinou também a acreditar  mais em mim  e a ser uma pessoa  melhor  . Hoje no dia internacional da dança eu só tenho que agradecer a ela por me tornar a pessoa que eu sou hoje e pela bailarina que eu estou me tornando  .  
OBRIGADO POR TUDO PROFESSORA TE ADORO  

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA DANÇA    

domingo, 28 de abril de 2013

ASSOCIAÇÃO DE ESPINHA BÍFIDA E HIDROCEFALIA


A ASSOCIAÇÃO  DE ESPINHA BÍFIDA E HIDROCEFALIA É UMA ASSOCIAÇÃO PARA PESSOAS PORTADORAS DE HIDROCEFALIA E MIELOMENINGOCELE  A ASSOCIAÇÃO ATENDE EM NITERÓI E EM SÃO GONÇALO 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

AFR E CIA HOLOS DE DANÇA




Hoje a Cia holos de dança realizou uma palestra na AFR ASSOCIAÇÃO DE REABILITAÇÃO FLUMINENSE. falando sobre o trabalho que a Cia Holos de Dança realiza com pessoas com e sem deficiência através da dança   

segunda-feira, 22 de abril de 2013

REATECH

Nos dias 18 á 21 de Abril foi realizado em São Paulo a Reatech evento voltado para o portador de deficiência física  


 A Cia Holos de dança esteve presente no evento a companhia estava  bem representada pelo  professor  Guilherme Almeida que também realizou uma bela palestra


  A nossa coreógrafa  e diretora Soyane  Vargas também marcou presença na reatech   

domingo, 21 de abril de 2013

ABAIXO ASSINADO CONTRA A REDUÇÃO DE COTAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

http://www.deficienteciente.com.br/2013/04/abaixo-assinado-contra-a-reducao-de-cotas-para-pessoas-com-deficiencia-participe-e-divulgue.html

A pessoa com deficiência também tem o direito de ir e vir por exemplo como ter um bom emprego , moradia  , estudo  e etc  principalmente o direito de ter uma família  , andar em transportes públicos   
A PESSOA COM DEFICIÊNCIA TAMBÉM TEM O DIREITO DE TER UM EMPREGO DIGNO . AFINAL OS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA É IGUAL AO DE QUALQUER PESSOA 

sábado, 20 de abril de 2013

CIA HOLOS DE DANÇA GRUPO DE DANÇA INCLUSIVA COM CADEIRA DE RODAS












VENHA JÁ VOCÊ TAMBÉM FAZER PARTE DESTA BELA FAMÍLIA  

VENHA DANÇAR COM A GENTE VOCÊ TAMBÉM  E FAÇA PARTE DESTE BELO TRABALHO 
LOCAL FACULDADE UNIVERSO BLOCO B 4* ANDAR  
DIA DAS AULAS 3* E 5* FEIRA DAS 16:00 HORAS ÁS 17:00  SALA DE DANÇA   

MAIS INFORMAÇÕES CURTAM A NOSSA PAGINA NO FACEBOOK http://www.facebook.com/pages/Cia-Holos-de-Dan%C3%A7a/331751286882748?fref=ts OU MANDEM UM E-MAIL P/ ciaholosdedanca@gmail.com

quinta-feira, 18 de abril de 2013

domingo, 14 de abril de 2013

O PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS


Neste mês vamos falar um pouco sobre alguns direitos ainda desconhecidos de pessoas com algumas necessidades especiais. O LOAS é um tipo de benefício previdenciário concedido a pessoas que não podem trabalhar, pois possuem alguma incapacidade para o trabalho, alguma doença, ou para pessoas idosas. Esse benefício é pago sempre no valor de um salário mínimo nacional e independe de qualquer contribuição para o INSS. Para receber esse beneficio, a pessoa precisa comprovar a sua falta de condições para o trabalho, seja por doença ou idade avançada, ou seja, homem ou mulher com mais de 65 anos. É importante destacar, ainda, que o LOAS pode ser concedido a mais de um membro familiar.
Outro direito, que muitas pessoas acreditam que não tem, é o de buscar os remédios de que necessitam pela via judicial. Muitas vezes, as pessoas não possuem condições financeiras para comprar determinados medicamentos prescritos pelos médicos, ou até mesmo leites especiais para crianças, bem como fraldas para crianças e adultos com problemas especiais. Como ocorre em inúmeros casos, a farmácia do Estado nega o pedido, por diversos motivos, e as pessoas por desconhecimento não recorrem ao Judiciário. Entretanto, é preciso informar que o Poder Judiciário tem entendimento já consolidado de que cabe ao Estado o fornecimento desses itens necessários ao bem estar e à saúde de quem não tem condições de adquiri-los. Por isso, não deixem de procurar seus direitos e, principalmente, através de iniciativas como essa, ter uma melhor qualidade de vida!

Portadores de Necessidades Especiais.

 

 Em algumas sociedades, como sabemos, a criança, a mulher e o velho são vítimas de abusos de poder e de superioridade. O mesmo acontece em relação a cor da pele, em que o “racismo” aparece como um espelho de ridículo complexo de superioridade e de opressão. Outras e variadíssimas condições e comportamentos são considerados "distintos" e “diferentes” da maioria.

Mas afinal, o que é “deficiente” e “não deficiente”? Esta relação além de confusa, de alguma forma afasta ou exclui os “indesejáveis”, cuja presença “ofende”, “perturba” e “ameaça” a ordem social .

O contexto do deficiente exige uma mudança de atitudes, para que após se mudem as ações.Surge a necessidade de integração dos portadores de necessidades especiais, proporcionando-lhes as mesmas condições de realização e de aprendizagem, independentemente das condições, limitações ou dificuldades que o ser humano manifeste.  

O direito à igualdade de oportunidades educacionais é o resultado da luta dos “militantes” dos direitos humanos, luta esta que implica a obrigatoriedade do Estado em garantir gratuitamente unidades de ensino para todas as crianças, quer portadores ou não, de alguma deficiência.

O portador de necessidades especiais é uma pessoa que existe, sente pensa e cria, portanto, tem igualmente, direitos. Tem uma limitação corporal ou mental que pode afetar aspectos de comportamento, aspectos estes, muitas vezes fortes e adaptativos, outras vezes fracos e pouco funcionais, que lhes dão um perfil peculiar. Aspira uma relação de verdade e de autenticidade e não de coexistência conformista e irresponsável.

 

Preconceito e Família

 

 

 O preconceito e as diversas formas de rejeição que os Pnes são vítimas, somente agrava o problema de muitos, que poderia ser resolvido, ou pelo menos amenizado.

A rejeição começa nas famílias, com a dificuldades dos pais em aceita-los com suas necessidades.

Preocupados com as causas e tomados por descabidas “consciência de culpa”, os pais perdem muito tempo, que poderia ser dedicado à assistência da criança.

Para proteger os filhos, alguns pais chegam a impedi-los de fazer o que desejam, inibindo sua criatividade e impedindo o seu desenvolvimento.

No relacionamento com visinhos ou pessoas estranhas, numerosos pais não conseguem evitar um sentimento de vergonha – ao qual, essas crianças são sensíveis, desenvolvendo nos filhos sensação de rejeição e insegurança.

A melhor forma de atenuar os problemas dos Pnes é a sua integração.

O sentimento de inutilidade ou de encargo à família, além de travar a criatividade faz com que se sintam diferentes.

A preparação dos pais, para que aceitem os filhos como são, reconhecendo suas limitações, é um fator de extrema importância.

 

 

Escola


Ensinando Crianças Portadoras de Necessidades Especiais

 

__O que é Educação Especial?

 

Conceito:


É o ramo da pedagogia que estuda e reúne os métodos e processos adequados aos indivíduos que não podem se beneficiar apenas do ensino, pois necessitam de orientação e de recursos especiais para atingirem o rendimento máximo de suas potencialidades.

 

Objetivo:


O objetivo geral da Educação Especial é dar assistência às crianças excepcionais, preparando-as para a vida.
Uma das situações mais críticas da vida do PNES é a entrada na escola.
Ansiedade, depressão, intolerância,fantasia, fuga, egocentrismo, crises de identificação, etc., são traços que variam de um para outro, conforme o meio social. A sensação de “inadequado”, de “inútil”, é inevitável; só que deve ser minimizado por envolvimento afetivo e sócio educacional coerente e realista.
Por natureza, a inadaptação é uma condição de aprendizagem do PNES e do não PNES. Inadaptados somos todos nós, uns mais que os outros em várias situações de aprendizagem.Por isso, não se pode confundir criança inadaptada, com criança Pnes.
Freud explica, podemos ter crianças Pnes perfeitamente adaptadas e crianças não Pnes não adaptadas.
A definição da “criança deficiente” aceita intencionalmente, e que foi aprovada pelo Council of Exceptional Children (CEC) no l Congresso Mundial (1978) sobre o futuro da Educação Especial, é o seguinte:
“ A criança deficiente” é a criança que se desvia da média ou da criança normal em:(1)características mentais; (2)aptidões sensoriais; (3)características neuromusculares e corporais; (4)comportamento emocional e social; (5)aptidões de comunicação e (6)múltiplas deficiências; até ao ponto de justificar e requerer a modificação das práticas educacionais ou a criação de serviços de educação especial no sentido de desenvolver ao máximo as suas capacidades.
No futuro, o desafio está em garantir a todos a igualdade de oportunidades sociais e educacionais. As apostas devem ser positivas e promover a integração social de todos os cidadãos sem exceção.
Há que envolver os pais no processo de integração, visto que são os primeiros agentes na intervenção educacional. A sua ação deve ser em conjunto com educadores e especialistas.

 

Dificuldades de Aprendizagem

 


Problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar informações.
Embora as dificuldades sejam causadas por problemas fisiológicos, a extensão em que as crianças são afetadas por elas frequentemente é decidida pelo ambiente no qual vivem.
As condições em casa e na escola, na verdade, podem fazer a diferença entre uma leve deficiência e um problema verdadeiramente incapacitante.
Para que se entenda as dificuldades de aprendizagem, é necessário compreender como os ambientes doméstico e escolar da criança afetam seu desenvolvimento intelectual e seu potencial para aprendizagem.
Um ambiente familiar que estimula e encoraja, produz estudantes muito dispostos a aprender, mesmo entre crianças cuja saúde ou inteligência foi comprometida de alguma maneira.
Crianças que recebem incentivo carinhoso durante toda vida tendem a ter atitudes positivas, tanto sobre a aprendizagem quanto sobre si mesmas.
Para obterem ótimos resultados de aprendizagem, as crianças não precisam apenas estarem prontas para aprender, mas também devem ter oportunidades apropriadas de aprendizagem
Se o sistema educacional não oferece isso, os alunos talvez nunca possam desenvolver suas capacidades, tornando-se efetivamente “deficientes”, embora não haja nada errado com elas. Infelizmente, muitos alunos devem dar o melhor de si sob condições precárias nas escolas de nosso país
A verdade é que muitos alunos fracos são vítimas da incapacidade das escolas ajustarem-se às diferenças individuais e culturais.

 

Inclusão



Quando se fala em inclusão escolar, não se trata apenas de reunir os “diferentes”, proporcionando um ensino igual para todos, o que leva a uma tentativa de normatizá-las para que convivam numa mesma sala.
Inclusão escolar, significa proporcionar a todos os alunos, o aprendizado de conviver com a diversidade. Esta experiência faz parte de toda cultura, de qualquer sociedade. Não é possível apagar as diferenças, inclusive no que diz respeito ao aprendizado. A inclusão que imaginamos não é a mesma que se vê na prática.

Há quem defenda a escola especial ou segregada.
Dizem que assim a escola poderá acompanhar o rítimo da criança.Ela não se sentirá frustrada por não alcançar o mesmo desempenho que os outros. Dizem ainda que a escola não está preparada para proporcionar o reforço necessário à criança, e que os professores não estão capacitados para lidar com crianças que tenham deficiência cognitiva de forma geral. Pensam também que os pais estão mais preocupados com sua própria auto estima que com o bem-estar da criança.
Em contrapartida, há os que defendem a escola regular inclusa.
Afirmam que segregar é uma violação de direitos, e a escola especial segrega. Dizem que a escola especial dificulta a inclusão social e não protege a criança da discriminação.Falam ainda que crianças são todas diferentes entre si, e nem por isso cada uma dessas diferenças necessitam de escolas especias (ex. magras, obesas, estrábicas, etc.). Reforço escolar é obrigação de "Toda a escola".
Dizem ainda que a escola inclusa ajuda a criança a desde cedo lidar sem preconceito com a diversidade. Proporciona ao professor aceitar diferenças de qualquer natureza, e até mesmo, desenvolver potencialidades individuais. 






Formação de professores

 


Cada vez mais os professores devem saber lidar com problemas familiares e com problemas de puericultura e desenvolvimento infantil. A formação neste âmbito é indispensável.
(Vitor da Fonseca diz: “A formação dos professores tem de ser alicerçada numa informação coerente, numa experiência prática e numa procura científica, rigorosa e metodologicamente dimensionada.Só dentro destas coordenadas pode nascer a compreensão das práticas educacionais e a superação dos tradicionais empirismos. Esta tarefa, como é óbvio, supõe implicitamente um conhecimento sério de leis e dos princípios derivados da investigação.)
 Quanto a cursos para formar professores, ou axiliá-los nas diferentes necessidades, tenho conhecimento apenas de curso superior; curso de extenção, também a nível universitário.
  Quem tiver maior interesse, pode buscar maiores informações a esse respeito, nas próprias escolas especiais e instituições.

Hoje em dia falta muita coisa para o portador de necessidades especiais inclusão social nas escolas , vagas exclusivas emfim . O portador de necessidades especias não é incluído ainda na sociedade como cidadão  . falta transportes adaptados  como ônibus , as barcas no Rio de Janeiro  e etc 

 

 

 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A DIFICULDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA AO COMPRAR UM CARRO


Eu posso, eu dirijo! 

Pessoas com deficiência física podem trabalhar como motoristas profissionais





Por Bartira Betini - Revista Sentidos
 

Desde julho, a Justiça Federal de São Paulo determinou que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) conceda habilitações C, D e E para esse público.Uma porta que se abre para a possibilidade de trabalho como motorista de carga e passageiros. As pessoas com deficiência, se habilitadas, podem pilotar ônibus, caminhão, vans e micro-ônibus.

Esse assunto veio à tona em novembro de 2007 quando a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão moveu ação civil pública contra o Contran devido à inconstitucionalidade da Resolução 51/98. Em um dositens da resolução constava que “ao condutor de veículos adaptados será vedada a atividade remunerada”, o que,para o Ministério Público Federal, violava os direitos das pessoas com deficiência, especialmente o direito ao trabalho.

Para ojuiz DaniloVieira Santos, da 10ª Vara Cível de SãoPaulo, o item é considerado inconstitucional e foi por isso que ele fez uma nova determinação emj ulho deste ano, que abrange todo o território nacional.

Isso muda a vida de pessoas como Marcos Lourenço, de 37 anos, morador de Santos. Ele possui deficiência física nos pés e nas mãos. “Nunca pude efetivamente trabalhar com entregas porque era proibido e não tinha carteira profissional para isso. Mas sempre fiz alguns serviços para meus familiares. Estou pensando em comprar uma perua adaptada e assumir a profissão de entregador. Vou procurar uma autoescola para obter a carteira profissional. ”Lourenço conhece outras pessoas que serão beneficiadas com essa decisão, entretanto, acredita que o preconceito será uma barreira. “As pessoas precisam se sentir seguras, e não pré-julgar, por exemplo, um motorista que possui deficiência nas mãos. Porque mesmo assim ele pode, com segurança, dirigir um ônibus”.
Antecedentes e adequações - Essa decisão da Justiça confirma a liminar obtida em dezembro de 2007 que ordenou que o Contran publicasse uma nova resolução para possibilitar o exercício da profissão de motorista por pessoas com deficiência que necessitassem de veículos adaptados. Na análise realizada em julho deste ano, o juiz federal retoma preceitos da Constituição, que proíbe qualquer forma de discriminação. Além disso, a lei nº 7.853/1989 estabelece as “normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais” de pessoas com deficiência.

A decisão judicial, portanto, garante a quem tem defi ciência o direito de exercer a atividade remunerada na condução de veículos a trabalho, respeitado o mesmo processo de emissão e renovação da CNH profissional pelo qual uma pessoa sem deficiência tem de passar.

As autoescolas garantem que o processo é igual àquele prestado por pessoas sem deficiência, mas com carros adaptados. “Vamos seguir a determinação e dar o direito da pessoa com deficiência exercer sua cidadania e ter os mesmos direitos”, explica José Guedes Pereira, presidente do Sindicato das Auto Moto Escolas e Centro de Formação de Condutores no Estado de São Paulo. Hoje existem autoescolas com veículos de passeio adaptados e que possuem estrutura para atender pessoas com deficiência. “Não são todas, mas as que se propuserem a realizar a mudança terão essa adaptação também em ônibus e caminhão. Elas são encontradas com mais facilidade nas grandes cidades, pois é uma cultura que ainda está sendo desenvolvida”.
Adaptação de veículos - No Brasil, hoje, é possível adaptar veículos para pessoas com até dois membros totalmente afetados. Se a pessoa tiver três membros comprometidos não pode dirigir automóveis, porque não há adaptação que permita a essas pessoas dirigibilidade segura.

Ao contrário de países como Estados Unidos, por exemplo, que atende pessoas que possuem apenas o movimento de pescoço. Lá, há opções de comando por Joystick (semelhante aos utilizados em videogame), acionado pela boca e instalado em cadeira de rodas motorizada. Há também a possibilidade de dirigir um carro por comando de voz. O veículo, que possui software específico, atende às ordens como abertura de portas, acionamento de setas, farol, buzina, além do acelerador, freio e volante. Esse tipo de adaptação ainda não está disponível no Brasil e sua importação é inviabilizada, segundo Carlos Eduardo Cavenaghi, proprietário da empresa de adaptação Cavenaghi, devido aos impostos elevados. No entanto, afirma que não haverá impasse para a pessoa com deficiência que pretende trabalhar como motorista, pois a adaptação do veículo já faz parte do mercado e está disponível na maioria das capitais brasileiras e grandes cidades.
Para concretizar o sonho - Requerer a CHN Especial envolve uma série de pré-requisitos, como ter 18 anos completos, ser alfabetizado e apresentar original e cópia dos documentos RG e CPF, comprovante de residência e uma foto 3×4 colorida com fundo branco. A única diferença em relação à obtenção da carteira de habilitação normal é uma junta de médicos que examina a extensão da deficiência e desenvoltura do candidato.

Providenciados os documentos necessários, o solicitante deve procurar uma clínica credenciada autorizada a realizar o exame médico e psicotécnico especial (lista disponível no site do Detran de seu estado. No linkwww.denatran.gov.br/links - você pode conferir o Detran de seu estado). De posse do laudo, é só fazer a matrícula em um Centro de Formação de Condutores (CFC) credenciado e realizar o exame teórico no Detran.

Para o exame prático, procure uma autoescola ou CFC que possua veículo adaptado para o tipo de deficiência constatada (lista disponível no site do Detran de seu estado). Nessa fase do processo, o candidato recebe orientação e treinamento adequados. Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CHN Especial consta especificada a adaptação exigida para que o motorista dirija em segurança.