terça-feira, 10 de dezembro de 2013

AMIZADE





MINHA  QUERIDA E AMADA CIA HOLOS DE DANÇA  DESEJO A VOCÊS  UM FELIZ NATAL  UM EXCELENTE 2014 PARA TODOS VOCÊS 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

COMO LIDAR COM O BULLYING COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Como lidar com o bullying contra alunos com deficiência?

Conversar abertamente sobre a deficiência é uma ação que deve ser cotidiana na escola. O bullying contra esse público costuma ser estimulado pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa. 

De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao educador estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.

Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. A violência começa em tirar do aluno com deficiência o direito de ser um participante do processo de aprendizagem. É tarefa dos educadores oferecer um ambiente propício para que todos, especialmente os que têm deficiência, se desenvolvam. Com resp

Como deve ser uma conversa com os pais dos alunos envolvidos no bullying?

É preciso mediar a conversa e evitar o tom de acusação de ambos os lados. Esse tipo de abordagem não mostra como o outro se sente ao sofrer bullying. Deve ser sinalizado aos pais que alguns comentários simples, que julgam inofensivos e divertidos, são carregados de ideias preconceituosas.
''O ideal é que a questão da reparação da violência passe por um acordo conjunto entre os envolvidos, no qual todos consigam enxergar em que ponto o alvo foi agredido para, assim, restaurar a relação de respeito'' explica Telma Vinha, professora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Muitas vezes, a escola trata de forma inadequada os casos relatados por pais e alunos, responsabilizando a família pelo problema. É papel dos educadores sempre dialogar com os pais sobre os conflitos - seja o filho alvo ou autor do bullying, pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.

O que fazer em casos extremos de bullying ?

A primeira ação deve ser mostrar aos envolvidos que a escola não tolera determinado tipo de conduta e por quê. Nesse encontro, deve-se abordar a questão da tolerância ao diferente e do respeito por todos, inclusive com os pais dos alunos envolvidos. 


Mais agressões ou ações impulsivas entre os envolvidos podem ser evitadas com espaços para diálogo. Uma conversa individual com cada um funciona como um desabafo e é função do educador mostrar que ninguém está desamparado.
''Os alunos e os pais têm a sensação de impotência e a escola não pode deixá-los abandonados. É mais fácil responsabilizar a família, mas isso não contribui para a resolução de um conflito'', diz Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A especialista também aponta que a conversa em conjunto, com todos os envolvidos, não pode ser feita em tom de acusação. ''Deve-se pensar em maneiras de mostrar como o alvo do bullying se sente com a agressão e chegar a um acordo em conjunto. E, depois de alguns dias, vale perguntar novamente como está a relação entre os envolvidos'', explica Telma.

É também essencial que o trabalho de conscientização seja feito também com os espectadores do bullying, aqueles que endossam a agressão e os que a assistem passivamente. Sem que a plateia entenda quão nociva a violência pode ser, ela se repetirá em outras ocasiões.

Bullying na Educação Infantil. É possível?


Sim, se houver a intenção de ferir ou humilhar o colega repetidas vezes. Entre as crianças menores, é comum que as brigas estejam relacionadas às disputas de território, de posse ou de atenção - o que não caracteriza o bullying. No entanto, por exemplo, se uma criança apresentar alguma particularidade, como não conseguir segurar o xixi, e os colegas a segregarem por isso ou darem apelidos para ofendê-la constantemente, trata-se de um caso de bullying.
"Há estudos na Psicologia que afirmam que, por volta dos dois anos de idade, há uma primeira tomada de consciência de 'quem eu sou', separada de outros objetos, como a mãe.
E perto dos 3 anos, as crianças começam a se identificar como um indivíduo diferente do outro, sendo possível que uma criança seja alvo ou vítima de bullying. Essa conduta, porém, será mais frequentes num momento em que houver uma maior relação entre pares, mais cotidiana e estabelecida com os outros'', explica Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral", da Universidade de Franca (Unifran).

Quais são as especificidades para lidar com o bullying na Educação Infantil?

Para evitar o bullying, é preciso que a escola valide os princípios de respeito desde cedo. É comum que as crianças menores briguem com o argumento de não gostar uns dos outros, mas o educador precisa apontar que todos devem ser respeitados, independentemente de se dar bem ou não com uma pessoa, para que essa ideia não persista durante o desenvolvimento da criança. 


Quando o bullying ocorre entre os pequenos, o educador deve ajudar o alvo da agressão a lidar com a dor trazida pelo conflito. A indignação faz com que a criança tenha alguma reação. ''Muitas vezes, o professor, em vez de mostrar como resolver a briga com uma conversa, incentiva a paz sem o senso de injustiça, pois o submisso não dá trabalho'', ressalta Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

EDUCAÇÃO INCLUSIVA




A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil, 1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Inclusive, o capítulo 5 da LDB 9.394/96 trata somente de aspectos referentes à Educação Especial. Entre os pontos especificados, o art. 58. § 1º diz que, sempre que for necessário, haverá serviços de apoio especializado para atender às necessidades peculiares de cada aluno portador de necessidades especiais. Por exemplo, em uma classe regular com inclusão pode haver um aluno surdo que necessite de um professor de apoio que saiba LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para auxiliá-lo em todas as disciplinas.
É necessário um professor de apoio para cada aluno com necessidade especial.
É necessário um professor de apoio para cada aluno com necessidade especial.
Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. Isso é importante para que, “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular” (BENITE, BENITE, PEREIRA, 2011, p. 48).
Isso com certeza é um avanço em relação ao passado, quando um jovem portador de necessidades especiais era excluído da sociedade, sendo mantido somente dentro de sua casa; além de não receber nenhum tipo de educação e de não participar de contatos ou atividades sociais, muitas vezes sendo até mesmo maltratado.
Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. O art. 59, inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (Brasil, 1996, p. 44).
Porém, não é isso que é verificado na realidade. Silva e Retondo (2008) citam Bueno (1999), dizendo que:
“de um lado, os professores do ensino regular não possuem preparo mínimo para trabalhar com crianças que apresentem deficiências evidentes e, por outro, grande parte dos professores do ensino especial tem muito pouco a contribuir com o trabalho pedagó¬gico desenvolvido no ensino regular, na medida em que têm calcado e construído sua competência nas dificuldades específicas do alunado que atendem” (SILVA e RETONDO, 2008, p. 28).
Por isso, torna-se urgente que os alunos de Pedagogia, de Psicologia, das demais licenciaturas e todos os outros profissionais que terão contato com os alunos portadores de necessidades especiais, recebam em sua formação esse preparo. É necessário que todos fiquem “atentos para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas concepções e fazeres escolares” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 37).
Os professores enfrentam dificuldades não só em transmitir para esses alunos as disciplinas específicas em suas áreas de formação, mas falta também o próprio conhecimento “para lidar com a língua brasileira de sinais (libras) e com a presença de intérpretes em suas aulas” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 38). Isso se torna ainda mais complicado quando se trata de professores de ciências, como a Química, pois enfrentam grandes dificuldades em lidar com a construção do conhecimento científico voltado para esse grupo específico. Por exemplo, os alunos surdos sofrem muito com essa questão, porque a Química contém uma linguagem específica, que muitas vezes não tem como ser traduzida para LIBRAS, dificultando, assim, a construção do conhecimento.
Segundo Silveira e Souza (2011, p.38), o resultado é que mesmo estando em sala de aula, muitos alunos com necessidades especiais acabam sendo apartados ou excluídos – ocorre um distanciamento deles, que não conseguem dar continuidade aos estudos. 
Se existirem profissionais capacitados para realizar a educação inclusiva, o educando com necessidades especiais receberá o devido apoio para prosseguir em seus estudos e carreira profissional.
Se existirem profissionais capacitados para realizar a educação inclusiva, o educando com necessidades especiais
receberá o devido apoio para prosseguir em seus estudos e carreira profissional.
Além dos professores que não são bem preparados, as próprias instituições de ensino não contam com recursos físicos e didáticos que visam atender às necessidades desses alunos. Por exemplo, alunos cegos necessitam de todos os livros didáticos em Braile, cadeirantes precisam que a estrutura física da escola esteja preparada para recebê-los, tendo, por exemplo, rampas, corrimãos, banheiros adaptados, entre outros aspectos. Infelizmente, não é isso que se vê em muitas escolas da rede pública, principalmente em escolas mais afastadas do centro urbano, que carecem de condições mínimas para continuarem funcionando.
Focalizando, porém, no educador, existem cada vez mais pesquisas pautadas nessa formação dos professores voltada para a educação inclusiva. Uma atividade que pode ajudar durante essa formação é“estabelecer uma via de comunicação com instituições e escolas que trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais” (SILVA e RETONDO, 2008, p. 28). A elaboração de vários projetos pode ser de auxílio nesse sentido, bem como a inclusão da disciplina Aspectos éticos-políticos-educacionais da normalização e integração da pessoa portadora de necessidades especiais, nos cursos de graduação citados, conforme a indicação do  Ministério da Educação,  portaria 1.793/94 (Brasil, 1994).
A educação inclusiva no Brasil ainda está em seu estado embrionário, e sabemos que o apoio e o investimento dos governos são necessários. Todavia, esperamos que o contínuo aprimoramento de projetos nesse sentido, tanto na formação, como na formação continuada de professores, com o tempo sane ou pelo menos minimize os pontos decadentes do atendimento aos portadores de necessidades especiais. 
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CIA HOLOS DE DANÇA

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

TEATRO ACESSÍVEL



Rio de Janeiro - O Dia Nacional do Teatro Acessível foi comemorado pela primeira vez este ano com a apresentação, na noite de hoje (19), da peça Um Amigo Diferente, o primeiro espetáculo para a infância e a juventude no Brasil a disponibilizar, de forma simultânea, todas as medidas de acessibilidade na comunicação. O evento, no Teatro Ipanema, zona sul do Rio, contou com as presenças da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ), autor do projeto de lei que criou a data, e de atores e atrizes, entre eles Diogo Vilela, Thiago Abravanel e Bel Kutner.
Instituído em maio deste ano, o Dia Nacional do Teatro Acessível é um dos resultados da campanha Teatro Acessível, Arte, Prazer e Direitos, lançada em 2011 pela organização não governamental (ONG) Escola de Gente. Incorporada este ano pelo Ministério da Cultura como ação e conteúdo de política pública, a campanha tem como objetivo mobilizar governo e sociedade civil para o cumprimento das leis de acessibilidade em qualquer iniciativa cultural.
Na prática, isto significa fazer com que as casas de espetáculos adotem recursos como intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e legendas para pessoas surdas; visita aos cenários, programas em braile ou meio digital e audiodescrição para cegos; programas em letra ampliada para pessoas de baixa visão e atendimento prioritário e reserva de assentos. “Ao lutar pelo teatro acessível não estamos inovando em nada, apenas cobrando o cumprimento das leis já existentes no país”, disse a jornalista Cláudia Werneck, fundadora da Escola de Gente.
Criada em 2002, com a meta de trabalhar em prol de políticas públicas de inclusão social, a ONG em seu início não tinha uma atividade voltada para a área cultural. A partir de 2003, porém, incorporou, entre suas ações, o grupo de teatro Os Inclusos e os Sisos, criado por estudantes de artes cênicas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).
Sempre usando o humor e a provocação para abordar as questões da inclusão e da acessibilidade, em espetáculos gratuitos, o grupo já completou dez anos de atividades teatrais. Em 2007 conseguiu o seu primeiro apoio [da empresa Oi] com base na Lei Rouanet, e pôde encenar o seu primeiro espetáculo para adultos totalmente acessível.
“Viajamos por todas as regiões do Brasil, sempre fazendo teatro acessível com espetáculos gratuitos, em escolas, quadras esportivas, praças públicas e teatros”, declarou Cláudia Werneck. “Sessenta mil pessoas já viram as diversas peças de nosso teatro gratuito e acessível, mas, apesar disso, a gente sabe que se essa prática não estiver inserida nas políticas públicas o resultado acaba sendo muito pontual”, acrescentou.
De acordo com a responsável pela Escola de Gente, a parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, permitirá à campanha alçar voos maiores. Um dos desafios é o da adoção pelos produtores culturais das medidas de acessibilidade em seus espetáculos.
“De fato, o orçamento de um espetáculo aumenta quando se oferece a acessibilidade”, reconhece Cláudia Werneck. “Em todas as cidades por onde passamos, fazemos oficinas de teatro acessível aos produtores locais. Este ano fizemos isso em Belo Horizonte, Brasília, Juiz de Fora (MG), Santos (SP) e São Paulo, onde apresentamos Um Amigo Diferente, declarou.
Para Cláudia, os resultados dependem de uma mudança de mentalidade. “À medida em que as pessoas forem se conscientizando disso, os orçamentos vão mudando, vão se abrindo para a diversidade humana, e o que hoje é considerado difícil vai ficando fácil”, ressaltou.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cia Holos de Dança









Foi realizado ontem a apresentação da Cia Holos de dança no teatro popular. Oscar Niemeyer na semana de Ciência e tecnologia 

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Calçadas e acessibilidade

O artigo 5º da Constituição Federal estabelece o que se convencionou a chamar de direito de ir e vir de todos os cidadãos brasileiros. Ou seja, qualquer pessoa, livre ou não de deficiência ou mobilidade reduzida, deve ter o direito de poder chegar facilmente a qualquer lugar. A liberdade a que me refiro neste caso, é aquela que possibilitaria com que caminhássemos pelos passeios públicos sem nos deparar com desníveis, buracos, inexistência de ligação entre ruas e calçadas, rampas fora dos padrões, lixeiras, pontos de ônibus, bancas de jornais, bueiros destampados, ambulantes e pisos escorregadios. 

Utopia ou não, o fato é que esses casos são ainda muito comuns nas mais diferentes cidades do Brasil. Nos países desenvolvidos a legislação de trânsito prioriza o pedestre facilitando sua travessia e forçando a redução da velocidade dos carros. No Brasil ocorre o contrário. O privilégio concedido aos automóveis chega a criar barreiras intransponíveis para quem está a pé. 

Da mesma forma, nossos passeios públicos deveriam facilitar a circulação dos pedestres e possibilitar com que as pessoas com deficiência e seus familiares encontrassem menos ou nenhuma dificuldade para chegar até atendimentos de saúde, cinemas, igrejas, estabelecimentos comerciais, parques públicos, shows artísticos. Locais comuns e que devem ser frequentados por qualquer pessoa, mesmo aquelas sem condições ou com dificuldades de locomoção. Os passeios sem qualidade e os locais inacessíveis inibem a circulação dessas pessoas, levando-as ao isolamento, forçando-as a se concentrarem em espaços fechados e impedindo-as de sociabilizarem-se. 

As calçadas são os ambientes mais democráticos que existem, já que impulsionam as atividades econômicas. Por meio delas chegamos ao trabalho, ao comércio, aos clubes, aos shoppings. A grande questão é que esses espaços, conforme determinam as leis, são de responsabilidade do proprietário do imóvel e talvez por isso nos deparamos com as mais diferentes situações: pisos inadequados, degraus, raízes de árvores, enfim, passeios deteriorados e, o mais grave, inacessíveis. 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000, apontam que mais de 14% dos brasileiros convivem com algum tipo de deficiência definitiva. Esse dado pode aumentar significativamente, se incluirmos aí os idosos, os obesos ou os deficientes temporários, como aqueles que estão com algum membro imobilizado, assim como os milhares que se acidentam diariamente no trânsito de nossas cidades. Um estudo do Hospital das Clínicas de São Paulo revelou que idosos e mulheres com sapato de salto alto são as duas vítimas mais comuns de acidades nas calçadas. 

Os Ministérios Públicos e uma parcela significativa das prefeituras municipais têm feito cumprir as legislações que prevêem que prédios de uso público e coletivo possibilitem acesso a todas as pessoas. Mas, de que adianta ter, por exemplo, um banco com rampas e elevadores acessíveis, se as calçadas, que são a principal forma de acesso a esses locais e aos meios de transportes, são inacessíveis? 

A calçada acessível deve atender aos critérios contidos na NBR 9050/2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Creas), instituições que fiscalizam o exercício ilegal dessas profissões, há vários anos têm executado ações fiscalizatórias em parceria com os Ministérios Públicos Estaduais. Essas iniciativas, inclusive culminaram em ações práticas direcionadas a toda a população, como o Guia Prático para a Construção de Calçadas, elaborado pelo Crea de Mato Grosso do Sul, com o apoio de instituições públicas e privadas. De forma prática e, gratuitamente, o guia chega a todas as classes sociais levando informações atualizadas sobre legislações, pisos adequados, rebaixamento de guias, instalação de mobiliários urbanos e até mesmo as espécies de árvores ideais para esse fim. 

Enquanto nos couber a obrigatoriedade de construir e reformar nossas calçadas ou enquanto os poderes públicos não colaborarem executando os passeios, assim como se faz com a pavimentação asfáltica, não cometeremos erros alegando ignorância, já que temos à mão mecanismos gratuitos para que respeitemos nosso semelhante. 

A questão merece realmente muita atenção. Falamos das cidades que deixaremos para as próximas gerações. As soluções já nos bateram à porta. A construção de ambientes acessíveis deve ser cadeira obrigatória nos cursos de engenharia e arquitetura. 

Os órgãos públicos devem fazer cumprir a legislação e, principalmente, os engenheiros e arquitetos são os responsáveis pelos ambientes construídos. Muito nos cabe e já é chegada a hora de se caminhar olhando para o horizonte e não para baixo, desviando dos obstáculos do caminho. 


Fonte: www.crea-mt.org.br 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

WORKSHOP DE DANÇA INCLUSIVA CIA HOLOS DE DANÇA


                              

 

 FOI REALIZADO  HOJE NA FACULDADE UNIVERSO DE NITERÓI O WORKSHOP DE DANÇA INCLUSIVA .ONDE OS PROFESSORES SOYANE VARGAS E JOSÉ GUILHERME ALMEIDA FALARAM SOBRE A DANÇA INCLUSIVA E O TRABALHO DA CIA HOLOS DE DANÇA 

domingo, 22 de setembro de 2013

DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA




         ONTEM DIA 21/09/2013 FOI REALIZADO NO COLÉGIO CEVI DE ITABORAÍ A SEMANA DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA EM UM GRANDE EVENTO NO QUAL  A CIA HOLOS DE DANÇA GRUPO DE DANÇA INCLUSIVA COM CADEIRA DE RODAS MARCOU PRESENÇA E REALIZOU UMA BELA APRESENTAÇÃO 
Contato: ciaholosdedanca@gmail.com

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

WORKSHOP DE DANÇA INCLUSIVA

DIA 03/10/2013 ás 13H30 será realizado na faculdade Universo Workshop de dança inclusiva método e composição coreográfica sala corpo em movimento bloco B professora Soyane Vargas e professor Guilherme Almeida 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

VIVIANE MACEDO

Viviane Macedo é bailarina há 10 anos e não viu obstáculos  na deficiência e tornou-se bailarina e foi a primeira mulher a representar o Brasil em um campeonato de dança esportiva em cadeira de rodas 




quarta-feira, 11 de setembro de 2013

CIA HOLOS DE DANÇA



Técnica de dança inclusiva. Toda terça-feira às 16h na UNIVERSO- NITERÓI . Não percam!!!!

CIA HOLOS DE DANÇA PROJETO-SOCIAL  



terça-feira, 27 de agosto de 2013

CIA HOLOS DE DANÇA























NO DIA 26/08/2013 A CIA HOLOS DE DANÇA REALIZOU EM REZENDE O ESPETÁCULO DE DANÇA TESSITURA NO TEATRO DA AMAN .

COREÓGRAFA SOYANE VARGAS

ESPETÁCULO TESSITURA

CIA HOLOS DE DANÇA COM PARTICIPAÇÃO 
ESPECIAL 

DE VIVIANE MACEDO E LUIZ PASSOS


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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

UM DIA COMO CADEIRANTE

NO PROGRAMA O MELHOR DO BRASIL DESTE DOMINGO 18/08 ( ONTEM ) RODRIGO FARO SENTIU NA PELE COMO QUE É SER  CADEIRANTE  POR UM DIA ANDOU EM BURACOS COM A CADEIRA DE RODAS , ANDOU DE ÔNIBUS , PEDIU AJUDA  E ETC  . MUITAS PESSOAS QUE PASSAM POR UM CADEIRANTE   NÃO VER  SE TEM ALGUÉM ANDANDO NA RUA  . OS ÔNIBUS  NÃO VÊM OS CADEIRANTES , NÃO TEM ÔNIBUS  ADAPTADO .NESTA MESMA MATÉRIA RODRIGO FARO CONHECEU TETÉ  UMA JOVEM QUE SONHA EM TER UMA CADEIRA DE RODAS MOTORIZADA E EM FAZER FACULDADE 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência

Contextualização

Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. é um órgão superior de deliberação colegiada, composto paritariamente por representantes do Governo e da Sociedade Civil, de natureza permanente. De acordo com o art. 24 da Lei 10.683, em 2003, o CONADE passa a fazer parte da estrutura básica Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Breve histórico
A CF de 1988 é, sem dúvidas, importante para os rumos das políticas sociais e para as formas de interação entre Estado e sociedade no Brasil . Na década de 1990, o Brasil vivenciou a criação de diversos conselhos municipais, estaduais e federais e de experiências municipais de orçamento participativo. Entre eles, diversos podem ser classificados como “conselho de direitos”, baseados em diretrizes de tratados do sistema internacional de proteção e promoção dos direitos humanos. A partir de uma ação coordenada pelo Ministério da Justiça, em 1996 foi lançado o Programa Nacional de Direitos Humanos, com o objetivo de acoplar demandas da sociedade brasileira relacionadas à promoção e à proteção de direitos humanos. No mesmo ano, foi criada a Secretaria Nacional de Direitos Humanos que em 2003 passou a ser vinculada à Presidência da República e a se chamar Secretaria Especial de Direitos Humanos, atualmente, conhecida como Secretaria de Direitos Humanos (SDH).
A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, regulamentada pelo decreto que criou o CONADE (O Decreto nº 3298 de 20/12/1999), organiza um conjunto de orientações normativas para assegurar o exercício dos direitos das pessoas portadoras de deficiência
A criação da política em âmbito nacional e do conselho se baseia no fato de que parte expressiva da população brasileira (14,5%) é portadora de algum tipo de deficiência ou incapacidade (IBGE, Censo 2000).
Finalidades e competências
O CONADE tem por finalidade monitorar e avaliar as políticas voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência. Destaca-se a responsabilidade de aprovar os planos e programas da Administração Pública Federal direta e indireta, monitorar implantação da Política Nacional para Inclusão da Pessoa com Deficiência; acompanhar o planejamento e avaliar a execução das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer, política urbana, reabilitação e outras relativas à pessoa com deficiência; acompanhar a elaboração e a execução da proposta orçamentária da Secretaria de Direitos Humanos; aprovar o plano de ação anual da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência; acompanhar o desempenho dos programas e projetos da política nacional para inclusão da pessoa com deficiência.
Composição
O CONADE é composto paritariamente por representantes da sociedade civil e do poder público. Os representantes do poder público são membros de órgão variados do governo federal e representantes de conselhos estaduais e municipais. Para compor a sociedade civil, participam representantes de diversas associações envolvidas com a temática, de empregadores, trabalhadores e de direito. O poder público, por sua vez, é composto por um conjunto de representantes de ministérios e secretarias do governo federal.
O CONADE realiza reuniões ordinárias a cada dois meses.

O QUE É O CONADE?

O CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência é um órgão superior de deliberação colegiada criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana dirigidos a esse grupo social.
O CONADE faz parte da estrutura básica da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República ( Lei 10.683/03, art. 24, parágrafo único)

Por que o governo brasileiro criou o CONADE ?

Segundo o IBGE, Censo 2000, no Brasil existem 24,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência ou incapacidade, o que representa 14,5% da população brasileira.
O CONADE foi criado para que essa população possa tomar parte do processo de definição, planejamento e avaliação das políticas destinadas à pessoa com deficiência, por meio da articulação e diálogo com as demais instâncias de controle social e os gestores de administração pública direta e indireta.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ESPAÇO LARYSSA MARTINS NA APAE DE SÃO PAULO










Laryssa tem  21 anos é deficiente visual , autista e cadeirante  . Gabriel  irmão de Laryssa tem 17 anos . Laryssa porem é uma menina linda  e especial . Sonia Barbosa mãe de Laryssa criou o Espaço Laryssa Martins em Itaboraí aonde atende pessoas como a Laryssa . Gabriel  irmão de Laryssa é ator e interpreta a Laryssa na peça Eficiente no qual ele e Sonia Barbosa  falam sobre a pessoa autista fazendo debates  e etc . Laryssa pinta quadros para poder expor .  dia 02/08/2013 Laryssa  realizou um grande evento na Apae de São Paulo em Aparecida do Norte . Laryssa é um exemplo de vida e superação  para todos  . Larryssa é uma menina autista e artista . Além de ser um grande exemplo para todos