domingo, 1 de julho de 2012

PRAIA ACESSÍVEL



Praia Acessível - Praia para Todos

Logotipo do Projecto Praias Acessiveis


Este Projecto Praia Acessível - Praia para Todos, começado em 2004, é fruto de uma parceria inicialmente protagonizada pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, o Instituto da Água, o Turismo de Portugal e o Instituto do Emprego e Formação Profissional.
Com este Projecto, e na sequência do que se encontra previsto para a orla costeira e atendendo também à legislação sobre acessibilidade, designadamente o que dispõe o Decreto-Lei nº 163/2006, de 8 de Agosto, pretende-se que as zonas balneares, designadas como tal no âmbito do Artigo 51º do Decreto-Lei nº 236/98, de 1 de Agosto, reúnam um conjunto de condições que permitam o seu uso por todas as pessoas, sem que se ponha em causa a idade e as dificuldades de locomoção ou mobilidade.
As condições que determinam considerar-se uma praia como acessível, podendo em consequência hastear o respectivo galardão, são:
  • Acesso pedonal fácil; 
  • Estacionamento ordenado com lugares para as viaturas ao serviço das pessoas com deficiência;
  • Acesso à zona de banhos de nível, por rampa ou com recurso a meios mecânicos;
  • Passadeiras no areal;
  • Sanitários acessíveis,
  • e Posto de socorros acessíveis.
A inexistência de Nadadores Salvadores na praia não permite que a mesma se possa classificar como acessível, ainda que reúna todas as restantes condições.
Como factores facultativos consideram-se, ainda, o acesso a bares e restaurantes e a existência de apoios anfíbios para o banho.
Em 2005, lançou-se definitivamente no terreno, num processo crescente, mas ainda longe de alcançar o objectivo ideal - tornar todas as praias, costeiras e fluviais acessíveis e passíveis de serem fruídas por todos - e nessa intenção se continuará, sabendo que em algumas praias a acessibilidade será muito difícil, se não impossível, e na certeza de que se está a contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e se está a proporcionar ao turismo um nova oferta, cada vez mais necessária face à concorrência e às alterações demográficas que são já bem visíveis.
Uma outra perspectiva que desde sempre se procurou desenvolver foi a de promover a acessibilidade nas praias fluviais, como pólos aglutinadores das populações nos meses de verão e como locais de lazer privilegiados, em que a natureza normalmente é bastante pródiga.
O crescimento do número de praias acessíveis tem sido notável, como se pode constatar na tabela seguinte.
 
2005
2006
2007
2008
2009
2010
 2011
Continente
49
74
92
109
139
142
 153
Açores
1
2
5
9
9
9
 14
Madeira
    
6
7
 8
Total
50
76
97
118
154
158
 175
PARA UMA PRAIA MAS ACESSÍVEL  . A PESSOA COM DEFICIÊNCIA TAMBÉM TEM O DIREITO DE IR E VIR 

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