domingo, 14 de abril de 2013

O PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS


Neste mês vamos falar um pouco sobre alguns direitos ainda desconhecidos de pessoas com algumas necessidades especiais. O LOAS é um tipo de benefício previdenciário concedido a pessoas que não podem trabalhar, pois possuem alguma incapacidade para o trabalho, alguma doença, ou para pessoas idosas. Esse benefício é pago sempre no valor de um salário mínimo nacional e independe de qualquer contribuição para o INSS. Para receber esse beneficio, a pessoa precisa comprovar a sua falta de condições para o trabalho, seja por doença ou idade avançada, ou seja, homem ou mulher com mais de 65 anos. É importante destacar, ainda, que o LOAS pode ser concedido a mais de um membro familiar.
Outro direito, que muitas pessoas acreditam que não tem, é o de buscar os remédios de que necessitam pela via judicial. Muitas vezes, as pessoas não possuem condições financeiras para comprar determinados medicamentos prescritos pelos médicos, ou até mesmo leites especiais para crianças, bem como fraldas para crianças e adultos com problemas especiais. Como ocorre em inúmeros casos, a farmácia do Estado nega o pedido, por diversos motivos, e as pessoas por desconhecimento não recorrem ao Judiciário. Entretanto, é preciso informar que o Poder Judiciário tem entendimento já consolidado de que cabe ao Estado o fornecimento desses itens necessários ao bem estar e à saúde de quem não tem condições de adquiri-los. Por isso, não deixem de procurar seus direitos e, principalmente, através de iniciativas como essa, ter uma melhor qualidade de vida!

Portadores de Necessidades Especiais.

 

 Em algumas sociedades, como sabemos, a criança, a mulher e o velho são vítimas de abusos de poder e de superioridade. O mesmo acontece em relação a cor da pele, em que o “racismo” aparece como um espelho de ridículo complexo de superioridade e de opressão. Outras e variadíssimas condições e comportamentos são considerados "distintos" e “diferentes” da maioria.

Mas afinal, o que é “deficiente” e “não deficiente”? Esta relação além de confusa, de alguma forma afasta ou exclui os “indesejáveis”, cuja presença “ofende”, “perturba” e “ameaça” a ordem social .

O contexto do deficiente exige uma mudança de atitudes, para que após se mudem as ações.Surge a necessidade de integração dos portadores de necessidades especiais, proporcionando-lhes as mesmas condições de realização e de aprendizagem, independentemente das condições, limitações ou dificuldades que o ser humano manifeste.  

O direito à igualdade de oportunidades educacionais é o resultado da luta dos “militantes” dos direitos humanos, luta esta que implica a obrigatoriedade do Estado em garantir gratuitamente unidades de ensino para todas as crianças, quer portadores ou não, de alguma deficiência.

O portador de necessidades especiais é uma pessoa que existe, sente pensa e cria, portanto, tem igualmente, direitos. Tem uma limitação corporal ou mental que pode afetar aspectos de comportamento, aspectos estes, muitas vezes fortes e adaptativos, outras vezes fracos e pouco funcionais, que lhes dão um perfil peculiar. Aspira uma relação de verdade e de autenticidade e não de coexistência conformista e irresponsável.

 

Preconceito e Família

 

 

 O preconceito e as diversas formas de rejeição que os Pnes são vítimas, somente agrava o problema de muitos, que poderia ser resolvido, ou pelo menos amenizado.

A rejeição começa nas famílias, com a dificuldades dos pais em aceita-los com suas necessidades.

Preocupados com as causas e tomados por descabidas “consciência de culpa”, os pais perdem muito tempo, que poderia ser dedicado à assistência da criança.

Para proteger os filhos, alguns pais chegam a impedi-los de fazer o que desejam, inibindo sua criatividade e impedindo o seu desenvolvimento.

No relacionamento com visinhos ou pessoas estranhas, numerosos pais não conseguem evitar um sentimento de vergonha – ao qual, essas crianças são sensíveis, desenvolvendo nos filhos sensação de rejeição e insegurança.

A melhor forma de atenuar os problemas dos Pnes é a sua integração.

O sentimento de inutilidade ou de encargo à família, além de travar a criatividade faz com que se sintam diferentes.

A preparação dos pais, para que aceitem os filhos como são, reconhecendo suas limitações, é um fator de extrema importância.

 

 

Escola


Ensinando Crianças Portadoras de Necessidades Especiais

 

__O que é Educação Especial?

 

Conceito:


É o ramo da pedagogia que estuda e reúne os métodos e processos adequados aos indivíduos que não podem se beneficiar apenas do ensino, pois necessitam de orientação e de recursos especiais para atingirem o rendimento máximo de suas potencialidades.

 

Objetivo:


O objetivo geral da Educação Especial é dar assistência às crianças excepcionais, preparando-as para a vida.
Uma das situações mais críticas da vida do PNES é a entrada na escola.
Ansiedade, depressão, intolerância,fantasia, fuga, egocentrismo, crises de identificação, etc., são traços que variam de um para outro, conforme o meio social. A sensação de “inadequado”, de “inútil”, é inevitável; só que deve ser minimizado por envolvimento afetivo e sócio educacional coerente e realista.
Por natureza, a inadaptação é uma condição de aprendizagem do PNES e do não PNES. Inadaptados somos todos nós, uns mais que os outros em várias situações de aprendizagem.Por isso, não se pode confundir criança inadaptada, com criança Pnes.
Freud explica, podemos ter crianças Pnes perfeitamente adaptadas e crianças não Pnes não adaptadas.
A definição da “criança deficiente” aceita intencionalmente, e que foi aprovada pelo Council of Exceptional Children (CEC) no l Congresso Mundial (1978) sobre o futuro da Educação Especial, é o seguinte:
“ A criança deficiente” é a criança que se desvia da média ou da criança normal em:(1)características mentais; (2)aptidões sensoriais; (3)características neuromusculares e corporais; (4)comportamento emocional e social; (5)aptidões de comunicação e (6)múltiplas deficiências; até ao ponto de justificar e requerer a modificação das práticas educacionais ou a criação de serviços de educação especial no sentido de desenvolver ao máximo as suas capacidades.
No futuro, o desafio está em garantir a todos a igualdade de oportunidades sociais e educacionais. As apostas devem ser positivas e promover a integração social de todos os cidadãos sem exceção.
Há que envolver os pais no processo de integração, visto que são os primeiros agentes na intervenção educacional. A sua ação deve ser em conjunto com educadores e especialistas.

 

Dificuldades de Aprendizagem

 


Problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar informações.
Embora as dificuldades sejam causadas por problemas fisiológicos, a extensão em que as crianças são afetadas por elas frequentemente é decidida pelo ambiente no qual vivem.
As condições em casa e na escola, na verdade, podem fazer a diferença entre uma leve deficiência e um problema verdadeiramente incapacitante.
Para que se entenda as dificuldades de aprendizagem, é necessário compreender como os ambientes doméstico e escolar da criança afetam seu desenvolvimento intelectual e seu potencial para aprendizagem.
Um ambiente familiar que estimula e encoraja, produz estudantes muito dispostos a aprender, mesmo entre crianças cuja saúde ou inteligência foi comprometida de alguma maneira.
Crianças que recebem incentivo carinhoso durante toda vida tendem a ter atitudes positivas, tanto sobre a aprendizagem quanto sobre si mesmas.
Para obterem ótimos resultados de aprendizagem, as crianças não precisam apenas estarem prontas para aprender, mas também devem ter oportunidades apropriadas de aprendizagem
Se o sistema educacional não oferece isso, os alunos talvez nunca possam desenvolver suas capacidades, tornando-se efetivamente “deficientes”, embora não haja nada errado com elas. Infelizmente, muitos alunos devem dar o melhor de si sob condições precárias nas escolas de nosso país
A verdade é que muitos alunos fracos são vítimas da incapacidade das escolas ajustarem-se às diferenças individuais e culturais.

 

Inclusão



Quando se fala em inclusão escolar, não se trata apenas de reunir os “diferentes”, proporcionando um ensino igual para todos, o que leva a uma tentativa de normatizá-las para que convivam numa mesma sala.
Inclusão escolar, significa proporcionar a todos os alunos, o aprendizado de conviver com a diversidade. Esta experiência faz parte de toda cultura, de qualquer sociedade. Não é possível apagar as diferenças, inclusive no que diz respeito ao aprendizado. A inclusão que imaginamos não é a mesma que se vê na prática.

Há quem defenda a escola especial ou segregada.
Dizem que assim a escola poderá acompanhar o rítimo da criança.Ela não se sentirá frustrada por não alcançar o mesmo desempenho que os outros. Dizem ainda que a escola não está preparada para proporcionar o reforço necessário à criança, e que os professores não estão capacitados para lidar com crianças que tenham deficiência cognitiva de forma geral. Pensam também que os pais estão mais preocupados com sua própria auto estima que com o bem-estar da criança.
Em contrapartida, há os que defendem a escola regular inclusa.
Afirmam que segregar é uma violação de direitos, e a escola especial segrega. Dizem que a escola especial dificulta a inclusão social e não protege a criança da discriminação.Falam ainda que crianças são todas diferentes entre si, e nem por isso cada uma dessas diferenças necessitam de escolas especias (ex. magras, obesas, estrábicas, etc.). Reforço escolar é obrigação de "Toda a escola".
Dizem ainda que a escola inclusa ajuda a criança a desde cedo lidar sem preconceito com a diversidade. Proporciona ao professor aceitar diferenças de qualquer natureza, e até mesmo, desenvolver potencialidades individuais. 






Formação de professores

 


Cada vez mais os professores devem saber lidar com problemas familiares e com problemas de puericultura e desenvolvimento infantil. A formação neste âmbito é indispensável.
(Vitor da Fonseca diz: “A formação dos professores tem de ser alicerçada numa informação coerente, numa experiência prática e numa procura científica, rigorosa e metodologicamente dimensionada.Só dentro destas coordenadas pode nascer a compreensão das práticas educacionais e a superação dos tradicionais empirismos. Esta tarefa, como é óbvio, supõe implicitamente um conhecimento sério de leis e dos princípios derivados da investigação.)
 Quanto a cursos para formar professores, ou axiliá-los nas diferentes necessidades, tenho conhecimento apenas de curso superior; curso de extenção, também a nível universitário.
  Quem tiver maior interesse, pode buscar maiores informações a esse respeito, nas próprias escolas especiais e instituições.

Hoje em dia falta muita coisa para o portador de necessidades especiais inclusão social nas escolas , vagas exclusivas emfim . O portador de necessidades especias não é incluído ainda na sociedade como cidadão  . falta transportes adaptados  como ônibus , as barcas no Rio de Janeiro  e etc 

 

 

 

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